D. MANUEL I - O VENTUROSO
Durante a sua infância e juventude, assistiu à guerra e conspiração entre a aristocracia e D. João II, muito zeloso pelo seu poder. Alguns homens do seu círculo próximo, foram mortos ou exilados, como foi o caso do seu irmão Diogo, duque de Viseu, assassinado pelo próprio rei. D. Manuel era primo direito de D. João II e nada levava a crer que se tornaria rei, devido a todos os acontecimentos. No entanto, tornou-se o 14.º monarca de Portugal, após a morte do filho legítimo do rei, Afonso de Portugal, e às tentativas falhadas de legitimar o bastardo Jorge de Lencastre.
Casou três vezes, sempre com elementos da família real espanhola, na expectativa de se vir a concretizar a unificação ibérica com um rei português no trono. A sua primeira mulher foi D. Isabel de Aragão, nora de D. João II. No contrato do seu casamento, uma das cláusulas era marcada pela expulsão dos judeus e mouros do território português. Apesar da necessidade do apoio dos judeus com os seus conhecimentos técnicos para o projecto de desenvolvimento de Portugal, em 1496 foi assinado o decreto de expulsão dos mouros e judeus, dando a opção de conversão ou desterro (abandono da terra).
D. Isabel, morreu de parto em 1498. O filho salvou-se, recebendo o nome de D. Miguel da Paz, e este chegou a ser jurado herdeiro de Portugal, Castela e Aragão. Contudo, faleceu dois anos depois, fazendo fracassar esse projecto. Dois anos depois do falecimento de D. Isabel, D. Manuel casou de novo, com a infanta D. Maria de Castela, sua cunhada, com quem teve onze filhos, entre os quais o futuro rei D. João III.
Outra vez viúvo, voltou a casar em 1518, com a D. Leonor de Áustria, tendo mais dois filhos.
Durante o seu reinado foram tomadas muitas medidas destinadas a melhorar a administração do Estado e o sistema da justiça. Neste campo, uma das iniciativas principais foi a publicação das Ordenações Manuelinas.
D. Manuel I também investiu grandes meios de fortuna na construção de mosteiros e igrejas, não só em Portugal, como em todos os espaços do império. Em Lisboa, um exemplo dessa política foi e edificação do imponente Mosteiro dos Jerónimos, com que se quis comemorar a chegada de Vasco da Gama à Índia.
Devido ao grande poder e riqueza que o império português nunca antes tinha exercido, D. Manuel I, conhecido pelo Venturoso ou o Afortunado, pôde intitular-se, pela primeira vez, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia.
Morreu em Lisboa, dia 13 de Dezembro de 1521, com 52 anos de idade, tendo sido enterrado, no Mosteiro dos Jerónimos.
Saber mais … Porquê o cognome de “O Venturoso” e “O Afortunado”? D. Manuel ficou conhecido por estes cognomes devido aos eventos que ocorreram durante o seu reinado, tais como, a descoberta do caminho marítimo para a Índia e a do Brasil.
Bibliografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Judeus_em_Portugal#Da_Expuls.C3.A3o_ao_Pogrom_de_Lisboa http://observador.weblog.com.pt/arquivo/004171.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_I_de_Portugal Manual de História Oito, Lisboa Editora CD-ROM Aluno - História Oito, Lisboa Editora Trabalho Realizado Por: Cátia Isabel Martins, nº 8 do 8ºC
D. Manuel I | |
Ordem: | 14.º Monarca de Portugal |
Cognome(s): | O Venturoso; O Afortunado |
Início do Reinado: | 25 de Outubro de 1495 |
Fim do Reinado: | 13 de Dezembro de 1521 |
Pai: | D. Fernando, Duque de Viseu |
Mãe: | D. Beatriz, na época chamada D. Brites |
Nascimento: | 31 de Maio de 1469, Alcochete |
Falecimento: | 13 de Dezembro de 1521, Lisboa |
D. Manuel nasceu a 31 de Maio de 1469, em Alcochete. Filho de D. Fernando, duque de Viseu e de D. Beatriz, na época chamada D. Brites.
Durante a sua infância e juventude, assistiu à guerra e conspiração entre a aristocracia e D. João II, muito zeloso pelo seu poder. Alguns homens do seu círculo próximo, foram mortos ou exilados, como foi o caso do seu irmão Diogo, duque de Viseu, assassinado pelo próprio rei. D. Manuel era primo direito de D. João II e nada levava a crer que se tornaria rei, devido a todos os acontecimentos. No entanto, tornou-se o 14.º monarca de Portugal, após a morte do filho legítimo do rei, Afonso de Portugal, e às tentativas falhadas de legitimar o bastardo Jorge de Lencastre.
Casou três vezes, sempre com elementos da família real espanhola, na expectativa de se vir a concretizar a unificação ibérica com um rei português no trono. A sua primeira mulher foi D. Isabel de Aragão, nora de D. João II. No contrato do seu casamento, uma das cláusulas era marcada pela expulsão dos judeus e mouros do território português. Apesar da necessidade do apoio dos judeus com os seus conhecimentos técnicos para o projecto de desenvolvimento de Portugal, em 1496 foi assinado o decreto de expulsão dos mouros e judeus, dando a opção de conversão ou desterro (abandono da terra).
D. Isabel, morreu de parto em 1498. O filho salvou-se, recebendo o nome de D. Miguel da Paz, e este chegou a ser jurado herdeiro de Portugal, Castela e Aragão. Contudo, faleceu dois anos depois, fazendo fracassar esse projecto. Dois anos depois do falecimento de D. Isabel, D. Manuel casou de novo, com a infanta D. Maria de Castela, sua cunhada, com quem teve onze filhos, entre os quais o futuro rei D. João III.
Outra vez viúvo, voltou a casar em 1518, com a D. Leonor de Áustria, tendo mais dois filhos.
Durante o seu reinado foram tomadas muitas medidas destinadas a melhorar a administração do Estado e o sistema da justiça. Neste campo, uma das iniciativas principais foi a publicação das Ordenações Manuelinas.
D. Manuel I também investiu grandes meios de fortuna na construção de mosteiros e igrejas, não só em Portugal, como em todos os espaços do império. Em Lisboa, um exemplo dessa política foi e edificação do imponente Mosteiro dos Jerónimos, com que se quis comemorar a chegada de Vasco da Gama à Índia.
Devido ao grande poder e riqueza que o império português nunca antes tinha exercido, D. Manuel I, conhecido pelo Venturoso ou o Afortunado, pôde intitular-se, pela primeira vez, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia.
Morreu em Lisboa, dia 13 de Dezembro de 1521, com 52 anos de idade, tendo sido enterrado, no Mosteiro dos Jerónimos.
Saber mais … Porquê o cognome de “O Venturoso” e “O Afortunado”? D. Manuel ficou conhecido por estes cognomes devido aos eventos que ocorreram durante o seu reinado, tais como, a descoberta do caminho marítimo para a Índia e a do Brasil.
Bibliografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Judeus_em_Portugal#Da_Expuls.C3.A3o_ao_Pogrom_de_Lisboa http://observador.weblog.com.pt/arquivo/004171.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_I_de_Portugal Manual de História Oito, Lisboa Editora CD-ROM Aluno - História Oito, Lisboa Editora Trabalho Realizado Por: Cátia Isabel Martins, nº 8 do 8ºC
BOOM
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