terça-feira, 17 de março de 2009

Se Eu Vivesse Numa Aldeia Neolítica...


Eu sou o chefe de uma aldeia do Neolítico e tenho por hábito contar aos mais novos que os meus antepassados eram nómadas e viviam da recolecção. Explico-lhes ainda, que foi através da observação da queda de sementes das quais brotavam e cresciam novas plantas que descobrimos a agricultura. Com o tempo tornamo-nos experientes no cultivo do trigo, da cevada, do centeio, e hábeis em semear, ceifar, armazenar e moer. Conto-lhes, também, que foi ao domesticar as crias dos animais que matávamos que aprendemos a criá-los e passamos a ter rebanhos de bois, carneiros, cabras. A abundância de lã tornou possível a tecelagem.

Como chefe da aldeia gosto que todos os seus habitantes percebam que todas as actividades são colectivas, pois é preciso: drenar os campos, controlar os excedentes dos rios, limpar as florestas, semear os campos, etc. Temos por norma dividir as tarefas por sexos: as mulheres cozinham, tecem, fabricam os potes, cuidam dos filhos, já os homens limpam o terreno para o cultivo, constroem as casas e fabricam as armas.


A aldeia onde moro é constituída
por casas feitas em madeira, pedra ou barro. Acreditamos na vida para além da morte, por isso, construímos monumentos funerários como os dólmenes. Edificamos, ainda, os menires para honrar os nossos antepassados e adoramos a deusa Terra-Mãe, símbolo da fertilidade. Como podem reparar do Paleolítico até aqui existiu uma grande evolução… Como podem reparar do Paleolítico até aqui existiu uma grande evolução…
Eduardo Azeredo 7º C



1 comentário:

  1. Parabéns Eduardo! Para além de "chefe" és também um bom relator do quotidiano na "tua" época de vida, o Neolítico.

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