segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

E AINDA O HOLOCAUSTO...

Foi realmente um sucesso, mas a temática poderia ter chocado. Da surpresa das imagens, dos símbolos que íamos explicando, das questões a que tínhamos dificuldades em responder, principalmente aquela ainda hoje misteriosamente sem resposta: PORQUÊ ? , de tudo se passou no dia 27 de Janeiro no átrio da nossa Escola, na comemoração do “Dia Internacional da Memória do Holocausto”.


A música da Lista de Schlindler pairava num átrio onde ternos, espantados, incompreensíveis e aterrorizados olhares de algumas vítimas do Holocausto nos questionavam na nossa maneira de pensar e ser Humanidade. A simbologia da cerca, do arame farpado, do despojo dos sapatos simbólicos da vergonha sem fim a a que eram sujeitos as vítimas por algozes gélidos de razão e coração, a ironia mais larvar e cínica do “Trabalho Liberta” nem que fosse como o foi pela morte de milhões, as dezenas de estrelas identificativas de um nada que poderia ser uma raça, um género, uma sexualidade, um...simples ser humano e estar vivo. Depois as fotos, acusadoras, para memória futura para que a presente nunca esqueça.


Não foi uma grande exposição, uma grande mostra, porque da humildade da acção, do pensamento, do incómodo do olhar e sentir, também pode nascer educação, sentimento, vontade para sempre de “Um Nunca Mais”. Por isso, valeu a pena, num tempo em que em alguns quadrantes neofascistas e neonazis, se quer fazer um revisionismo da História, pior ainda, apagamento do passado, como se isso fosse possível, como se alguém ainda pudesse acreditar que a Liberdade é uma dádiva gratuita, e não uma consciência, um espírito de vento rebelde que cada um deve construir no interesse de todos.


Para terminar este artigo, um pequeno filme com fotos da actividade e música “ If” de uma beleza incível de Michael Nyman ( do seu Disco “Anne Frank”) . Vale a pena traduzir este poema, podem crer!

Do Grupo Interdisciplinar Organizador : Arlindo Vieira ( História) , Rosa Mary Manso(EMRC) , Margarida Rafael e Odete Penela (EVT)





If

If … at the sound of wish
The summer sun would shine
And if … just a smile would do
To brush all the clouds from the sky



If … at the blink of an eye

The autumn leaves would whirl
And if … you could sigh a deep sigh
To scatter them over the earth



*I'd blink my eyes

And wave my arms
I'd wish a wish
To stop all harm
(*Repeat)



If … at the wave of a hand
The winter snows would start
And if … you could just light a candle
To change people's feelings and hearts


**I'd whisper love

In every land
To every child
Woman and man


***That's what I'd do

If my wishes would come true
That's what I'd do
If my wishes could come true

(** Repeat)
(*** Repeat)

Música de Michael Nyman , Letra de Rofer Pulvers

DIA INTERNACIONAL DA MEMÓRIA DO HOLOCAUSTO


(Para aumentar carregar nas imagens)

A BÚSSOLA


A bússola é um objecto que nos dá a orientação ( Norte, Sul, Este, Oeste,…) a partir de uma agulha metálica.


Não se sabe ao certo quem teve primeiro a ideia de deixar uma pedra de minério de ferro ionizado a indicar o Norte. Estudiosos acreditam que os Chineses foram os primeiros a explorar o fenómeno.


"Si Nan" é considerada como a primeira bússola. "Si Nan" significa "O Governador do Sul" e é simbolizada por uma concha cuja pega aponta para Sul. Como a concha era bastante imprecisa, os Chineses começaram a magnetizar agulhas de modo a ganhar mais precisão e estabilidade. De acordo com alguns escritos Chineses, as primeiras bússolas foram utilizadas no mar por volta do ano 850. A invenção foi então espalhada pelo mundo por astrónomos e cartógrafos para ocidente até aos Indianos, Muçulmanos e Europeus.


A bússola foi desenvolvida através dos séculos, e um avanço considerável foi conseguido quando se descobriu que uma fina peça de metal podia ser magnetizada, esfregando-a com minério de ferro. O passo seguinte foi conseguir envolver e encerrar a agulha num invólucro cheio de ar e transparente, o chamado invólucro da bússola. E desta forma a agulha estava protegida. Inicialmente, as agulhas das bússolas "dançavam" bastante e demoravam muito tempo a estabilizar. As bússolas modernas são instrumentos de precisão, e a sua agulha, geralmente encerrada num invólucro cheio de líquido, rapidamente se posiciona na direcção norte-sul.


Daniel Henriques Nº8 7ºD