quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Votos


A toda a comunidade educativa, e particularmente a Todos os Meus Colegas de Departamento, os votos de um Santo e Terno Natal e que o novo ano continue na senda da serenidade, da caminhada consciente e feliz no nosso crescimento pessoal e profissional.


O Coordenador de Departamento

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

PARA UMA COLEGA DO DEPARTAMENTO...

Que não digo...
Mas que vai na 6ª Feira passar por um importante teste na sua carreira pessoal e profissional.
Que teste...
Não digo, pronto!


Para essa colega que não digo, claro que não digo, porque segredo sei manter...

Apenas sei que em tradução portuguesa tem o nome de alecrim( ROSEMARY, ou ROSMARINUS OFFICINALIS) e o alecrim é óptimo para muitas coisas, nomeadamente:

"Devido ao seu aroma os Romanos designavam-no como ROSMARINUS ,que em Latim significa ORVALHO DO MAR.

Tem poderes medicinais e é usado como cicatrizante para feridas para curar eczemas e reumatismo ,ajuda na digestão,combate a gota,fortalece a memória ,ajuda a equilibrar a pressão arterial,combate a febre e é bom para a tosse e asma.


Como fins culinários é usado fresco ou seco em molhos carnes caça aves e churrascos. Em Templos Religiosos e Igrejas o Alecrim é queimado como incenso desde a antiguidade .

Na Igreja Ortodoxa e Grega o seu óleo é utilizado até os nossos dias para unção.
A sua flor é apreciada pelas abelhas. Também é usado como insecticida natural,porque plantado em hortas mantém as outras plantas limpas ao seu redor."

Ora se tal é... deve dar para limpar arguentes, doutores e afins, e sem febre tirar-lhes a tosse e sem qualquer eczema, passar incensada e limpinha por essa tal prova!

Agora a sério, o Coordenador do Departamento, em nome do mesmo, deseja à "alecrinzada" Colega o maior sucesso e que a serenidade, a sapiência e o sentimento do dever de muito trabalho realizado, cumpram seu destino. O resto virá por acréscimo.

Assim na 6ª Feira estaremos com o alecrim...desculpem com a Colega!

Um "ronron" ternurento e Departamental



domingo, 13 de dezembro de 2009

D. MANUEL CLEMENTE...Prémio Fernando Pessoa



Escola EB 2,3 D. António Ferreira Gomes, Ermesinde


O Departamento das Ciências Sociais e Humanas no geral e o Grupo de EMRC e respectivos alunos em particular,congratula-se que o Prémio "Fernando Pessoa" tenha sido entregue ao Bispo do Porto, tendo em conta que, dito prémio, se destina a
"reconhecer a actividade de pessoas portuguesas com papel significativo na vida cultural e científica do país.


Parabéns D.Manuel Clemente!







Extracto da notícia do Jornal Público

"O bispo do Porto foi o escolhido para Prémio Pessoa 2009. O júri do galardão destacou que, "em tempos difíceis como os que vivemos actualmente, D. Manuel Clemente é uma referência ética para a sociedade portuguesa no seu todo". Mas há mais, de acordo com o texto da acta do júri: "A sua intervenção cívica tem-se destacado por uma postura humanística de defesa do diálogo e da tolerância, do combate à exclusão e da intervenção social da Igreja."


Iniciativa do jornal Expresso e da Caixa Geral de Depósitos, o prémio no valor de 60 mil euros foi anunciado ontem, ao final da manhã, em conferência de imprensa no Palácio de Seteais, em Sintra. O júri destacou ainda que, "ao mesmo tempo que leva a cabo a sua missão pastoral, D. Manuel Clemente desenvolve uma intensa actividade cultural de estudo e debate público".


O escolhido reagiu "com grande surpresa" à atribuição. Agora sente-se com "uma responsabilização ainda maior", disse depois D. Manuel aos jornalistas, em Gaia. Considerando "não ser merecedor de um galardão como este", acrescentou que não decidiu ainda o que irá fazer ao dinheiro. "Depois terei tempo para pensar nisso."
"Eu sou o que vou conseguindo ser", disse ainda o bispo do Porto. "Sou um homem de Igreja, também tento ser um homem da cultura e da sociedade no sentido mais construtivo do termo e isto agora ainda me responsabiliza para ser mais", admitiu. É a primeira vez que o Prémio Pessoa distingue uma figura da hierarquia católica.


Um bispo como Prémio Pessoa não soa estranho? Nascido em 16 de Julho de 1948 em Torres Vedras, padre desde 1979, licenciado em História e doutorado em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa, Manuel Clemente é, aos 61 anos, um bispo dos sete instrumentos.


Autor de vasta produção bibliográfica enquanto historiador e observador da cultura portuguesa, Clemente é também um homem profundamente atento às artes, solicitado como conferencista por muitos sectores eclesiais e sociais, dinamizador da "Missão 2010" da diocese do Porto, onde é bispo desde Março de 2007 (depois de ter sido bispo auxiliar de Lisboa entre Janeiro de 2000 e Março de 2007). Na Conferência Episcopal Portuguesa foi o responsável pelo aparecimento da Comissão Episcopal para a Cultura (CEC), que preside desde 2005.


Entre as três dezenas de obras que publicou, os últimos títulos, saídos no espaço de um ano, são uma boa síntese das suas preocupações: Portugal e os Portugueses (ed. Assírio & Alvim) recolhe vários ensaios sobre a cultura do país e acerca do fenómeno religioso; 1810 - 1910 - 2010, Datas e Desafios (idem) trata a relação do cristianismo com a política e a laicidade, debate questões como milenarismos e fundamentalismos e o diálogo entre a Igreja e a cultura.


Este tema domina a terceira obra, Um Só Propósito - Homilias e Escritos Pastorais (ed. Pedra Angular), onde o autor também trata questões relacionadas com a intervenção da Igreja na sociedade e com a evangelização. A intervenção social, destacada pelo júri, está também presente nos livros e em várias posições públicas - sobre o emprego, a crise económica ou o papel dos cristãos na solidariedade com os mais pobres. "

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O MEU FASCÍNIO POR CROMOS...DE HISTÓRIA







Estamos num mundo do audiovisual, da imagem, do som, ou da mistura das duas, enquanto caminhamos a passos largos para a realidade virtual 3D. Mas, que imagens, que material como alunos, como miúdos, tínhamos para aprender História há 30-40-50 anos atrás? Bem, para além de textos enormes, de algumas gravuras a decorar esses mesmos textos, de mapas, pouco mais havia. Todavia, como garoto, a partir dos meus 7 ou 8 anos, sei onde nasceu o meu fascínio, a minha paixão pela História! Não, não foi pelos livros, ou pelas aulas, ou mesmo pelo facto de o meu Professor Primário, ser um entusiasta da História de Portugal! Foi sim pelos CROMOS !


Sim ! Por uns envelopes que se compravam nos quiosques com meia dúzia de cromos lá dentro, que abria sofregamente, desesperadamente quase, para depois os colar nas respectivas CADERNETAS.


Admirados? Cromos de Portugal, de História de Portugal, de Futebol, de animais, entre outros! Era uma paixão, tal como o foram para mim “puto reguila” do Porto, os caramelos que traziam desenhos, ou de animais, as célebres “Vitórias”, ou de jogadores de futebol, fossem da Fábrica Victória, da Águia ou da Universal! Os CROMOS, com cores vivas, desenhos extraordinários, muitas vezes com textos curtos e explicativos que me faziam sonhar, viver, entrar dentro “deles” e viver aqueles cromos, aquelas imagens! Não interessa discutir aqui o conceito de História que eles representavam, e o que se encontrava por debaixo destas colecções, interessa sim, o fascínio, o encanto, o desejo de os coleccionar, que eles causavam nos meninos dos inícios dos anos 60. A Agência Portuguesa de Revistas, a Íbis, a Parilex, tiveram colecções extraordinárias, de uma qualidade gráfica ( desenhos, cores) extraordinária! Um encanto para os olhos.



Hoje na Web, através de artigos de João Manuel Mimoso, em alfarrabistas, lojas especializadas de Banda Desenhada, ou na própria feira de Porto Belo, na Praça Carlos Alberto, ainda é possível vivenciar esses tempos e adquirir por boa soma uma Caderneta de cromos das acima referenciadas . E que emoção de menino renascido e satisfação de dinheiro bem empregue, quando folheio uma dessas relíquias! Há marcas gravadas a ferro e fogo na minha alma de Homem-Menino, que nunca perdi, que não quero deixar partir,porque da emoção da memória se vai alimentando o meu fascínio...neste suave declive.


O Professor de História, Arlindo Vieira