Como sabemos, a União Europeia, tem vindo a propôr, ao longo de cada ano civil, um tema aglutinador que mova consciências, e leva os seus cidadãos, a trabalhar para um mesmo fim.
O Museu Nacional da Imprensa aderiu a este desafio e já vai no terceiro ano que promove o Concurso Europeu de Cartoon.
O tema aglutinador do ano de 2009 foi: "Criatividade e Inovação".
O primeiro prémio foi atribuído ao cartunista Valeriu Kurtu da Moldávia:
O segundo prémio foi atribuído a Plantu, jornalista francês que trabalha no jornal "Le Monde":
O terceiro prémio foi atribuído ao italiano Alessandro Gatto:
Foram também atribuídas menções honrosas. Entre elas ao português Santiagu
(António dos Santos) com a caricatura de Siza Vieira:
O IV Concurso Europeu dse Cartoon será subordinado ao tema aglutinador deste ano de 2010: "Combate à Pobreza e à Exclusão Social"
Ainda no outro dia afirmei em painel de Inspecção, que numa escola , na vida de uma escola, existem dinâmicas que se perdem por motivos difíceis cde descortinar, mas que em contrapartida, outras se ganham na luta quotidiana contra a rotina, o cansaço.
Esqueci-me de dizer que outras se mantêm imutáveis por obrigação de grossas raízes que se foram plantando, principalmente se essas raízes foram para além do visível e estejam ligados à História de uma escola, aos movimentos de afecto, à memória da ternura.
Assim a nossa Celebração Pascal, com implantação na nossa escola vai para mais de uma década. Por iniciativa da docente de EMRC,, a Profª Rosa Mary e colaboração prestimosa primeiro do Padre Mota, agora do Padre Peixoto, a Celebração pretende aliar ao religioso a memória do afecto da nossa escola em relação a todos aqueles que partiram, sejam Alunos, Professores ou Funcionários.
Assim a nossa Páscoa Ressureição, na comovida e sempre presente lembrança dos que partiram, mas continuam argamassa de uma memória e história de que se vai erguendo o Agrupamento de Escolas D. Antrónio Ferreira Gomes, Ermesinde, Valongo.
Dois minutos formidáveis de um comunicador excepcional: Fernando Alves e os seus "Sinais" na TSF. Sobre Orlando Ribeiro e o termo do depósito do espólio deste grande Geógrafo na BN. Pura poesia da palavra com imagens belíssimas do site sobre Orlando Ribeiro. Para quando uma grande homenagem a esta figura cimeira da cultura portuguesa?
Para ouvir uma e outra vez, e apreender o valor dos podcasts no acto didáctico-pedagógico.
O ponto central da Cimeira em Copenhaga foi delinear o mundo que se deseja para o futuro.
Até onde se deve admitir uma subida da temperatura global?
O que deve acontecer com as emissões de gases com efeito de estufa?
Qual a concentração de dióxido de carbono na atmosfera que se pode considerar segura?
Já há respostas concretas: - o limite de 2 graus Celsius para a temperatura até 2050
- a redução de 50% das emissões até 2050
- uma concentração de 450 ppm (partes por milhão) de CO2 (dióxido de carbono).
Emissões
O Mundo não vencerá o problema das alterações climáticas sem o controlo das emissões de gases com efeito de estufa dos países desenvolvidos e das maiores economias entre as nações em desenvolvimento. O que está sobre a mesa é insuficiente para o que os cientistas julgam necessário para conter o aumento da temperatura global a dois graus Celsius.
A solução pode passar por mecanismos de compensação, como o investimento em florestas. A médio prazo, as promessas são mais firmes.
Financiamento
São brutais as estimativas do financiamento necessário aos países em desenvolvimento, tanto para conterem as suas emissões de CO2, como para se adaptarem a um mundo mais quente. A UE avalia a factura em 100mil milhões de euros por ano, a partir de 2020. A cimeira do Clima poderá decidir um valor inicial, na ordem dos 6,7 mil milhões de euros, para estar disponível já e até 2012. No longo prazo, deverá ser discutido qual o melhor modelo de financiamento.
Florestas
Cerca de 15 a 20 por cento das emissões globais de gases com efeito estufas resultam da desflorestação.
Sobre a mesa está um possível esquema de Financiamento para conter esse problema: o REDD ( redução das emissões da desflorestação e da degradação florestal ). Os esforços seriam compensados com créditos de emissões, que podem ser vendidos.
Uma segunda ideia pretende associar ao sistema benefícios para premiar a preservação da biodiversidade.
Quioto
O Protocolo de Quioto não acaba em 2012 – mas apenas o seu primeiro período de cumprimento.
Mas um novo tratado climático global – decidido agora , tornará o protocolo, na prática, sem efeito.
Os países em desenvolvimento não gostam da ideia, temendo que o fim de Quioto possa implicar menos compromissos do mundo industrializado.
A União Europeia (UE) defende que os princípios essenciais de Quioto sejam vertidos para o novo acordo.
A Cimeira realizada em Copenhaga, capital da Dinamarca, decorreu entre o dia 7 de Dezembro e o dia 18 do mesmo mês. Ao todo 192 países participaram nessa cimeira. Esta ainda contou com a presença de 105 chefes de Estado e de Governo e ainda com a participação de mais de 15 000 participantes.
Vários países já disseram o que estão dispostos a fazer para combater as alterações climáticas.
Os países desenvolvidos são obrigados a criar metas de redução de emissão de gases poluentes. Entre esses alguns países já chegaram a algumas decisões: - O Canadá compromete-se a reduzir as suas emissões entre 60% a 70% , até o ano de 2050.
- Os E.U.A afirmam que até 2020 reduzirão as suas emissões de gases nocivos em 17%, chegando aos 83% em 2050.
- O Japão promete que até 2050 reduzirá as suas emissões até os 80%.
- A Noruega até 2020 irá reduzir as suas emissões entre os 30% - 40%.
- A Rússia vai reduzir até 2050 as suas emissões em 50%.
- A União Europeia até 2050 irá tentar reduzir as suas emissões entre os 80% - 95%.
- A Coreia do Sul compromete-se a limitar o aumento das emissões em 30% até 2020. - O Brasil afirma que até 2020 limitará o aumento das emissões em 36 a 90%. - O México promete que até 2050 irá reduzir as suas emissões em 50%. - A China irá reduzir a intensidade carbónica entre os 40% a 45% até 2020. - A Índia compromete-se a reduzir a intensidade carbónica entre 24% a 37% até 2030. Ficamos a aguardar os compromissos assumidos por estes países, numa cimeira que não passou despercebida a todo o mundo.
A ZEE é delimitada por uma linha imaginária situada a 200 milhas marítimas da costa de Portugal.
A ZEE separa as águas nacionais das águas internacionais ou comuns. Dentro da sua ZEE cada estado goza de direitos:
O Direito à exploração dos recursos marítimos;
O Direito à investigação científica;
O Direito a controlar a pesca por parte de barcos estrangeiros;
O Direito à exploração de petróleo e gás natural no subsolo do leito marinho.
A ZEE de Portugal é a maior da Europa, representando 3,5% da superfície do Atlântico Norte. Sendo a ZEE o espaço marítimo contíguo, onde os países são soberanos no domínio económico, estes não se podem opor ao «direito de passagem inofensiva de navios».
A Zona Económica Exclusiva de Portugal (ZEE) é constituída por 3 áreas: Portugal Continental, Madeira e Açores. Confina com as ZEE de Espanha e de Marrocos.