segunda-feira, 5 de abril de 2010

CIMEIRA DE COPENHAGA









Os principais temas

Visão comum

O ponto central da Cimeira em Copenhaga foi delinear o mundo que se deseja para o futuro.

Até onde se deve admitir uma subida da temperatura global?

O que deve acontecer com as emissões de gases com efeito de estufa?

Qual a concentração de dióxido de carbono na atmosfera que se pode considerar segura?

Já há respostas concretas:
- o limite de 2 graus Celsius para a temperatura até 2050

- a redução de 50% das emissões até 2050

- uma concentração de 450 ppm (partes por milhão) de CO2 (dióxido de carbono).


Emissões



O Mundo não vencerá o problema das alterações climáticas sem o controlo das emissões de gases com efeito de estufa dos países desenvolvidos e das maiores economias entre as nações em desenvolvimento. O que está sobre a mesa é insuficiente para o que os cientistas julgam necessário para conter o aumento da temperatura global a dois graus Celsius.

A solução pode passar por mecanismos de compensação, como o investimento em florestas. A médio prazo, as promessas são mais firmes.


Financiamento




São brutais as estimativas do financiamento necessário aos países em desenvolvimento, tanto para conterem as suas emissões de CO2, como para se adaptarem a um mundo mais quente. A UE avalia a factura em 100mil milhões de euros por ano, a partir de 2020. A cimeira do Clima poderá decidir um valor inicial, na ordem dos 6,7 mil milhões de euros, para estar disponível já e até 2012. No longo prazo, deverá ser discutido qual o melhor modelo de financiamento.


Florestas




Cerca de 15 a 20 por cento das emissões globais de gases com efeito estufas resultam da desflorestação.

Sobre a mesa está um possível esquema de Financiamento para conter esse problema: o REDD ( redução das emissões da desflorestação e da degradação florestal ). Os esforços seriam compensados com créditos de emissões, que podem ser vendidos.

Uma segunda ideia pretende associar ao sistema benefícios para premiar a preservação da biodiversidade.


Quioto



O Protocolo de Quioto não acaba em 2012 – mas apenas o seu primeiro período de cumprimento.

Mas um novo tratado climático global – decidido agora , tornará o protocolo, na prática, sem efeito.

Os países em desenvolvimento não gostam da ideia, temendo que o fim de Quioto possa implicar menos compromissos do mundo industrializado.

A União Europeia (UE) defende que os princípios essenciais de Quioto sejam vertidos para o novo acordo.

Rafael – 8ºA

1 comentário:

  1. Obrigada Rafael por teres trabalhado tão bem este assunto.
    Continua interessado nestas temáticas geográficas e certamente saberás sempre um pouco mais de tudo a que te dedicas.

    A tua professora de Geografia

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